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As descobertas do Ministério Público sobre as ações do ex-ministro Geddel Vieira Lima são apenas uma das pontas de um novelo que pode, pela extensão, enrolar algumas importantes personalidades da República a ponto de transformar a demorada substituição do personagem em questão pelo tucano Antonio Imbassahy no início de uma reforma ministerial mais ampla.
É com esta expectativa que desde ontem passou a trabalhar o presidente Michel Temer.
Conversas aqui e acolá, nenhuma delas republicanas, mantidas entre um ex-assessor do presidente e um dos inquilinos do Planalto, ameaçam vir à tona e derrubar mais gente.
Operacionalmente, o governo já funciona a meiaboca: dois ministérios importantíssimos há muito que estão sem titulares, os do Planejamento e da Secretaria de Governo.
Tudo porque o presidente que demora a demitir demora também a nomear.
Jorge Bastos Moreno – O Globo