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É com perplexidade que acompanhamos a notícia de agressão por parte de policiais militares a um colega advogado no exercício de sua profissão. Algemado indevidamente, arrastado ao chão e em seguida alvo de socos, tapas e humilhações.
Este é um retrato de uma ação truculenta, criminosa e que, certamente, desonra a imensa maioria dos honestos trabalhadores da segurança. Principalmente, é uma afronta não só a dignidade da pessoa humana do advogado e suas prerrogativas, mas toda uma sociedade.
Vivemos uma quadra difícil da história, na qual violências policiais são corriqueiras, sendo atos como o que este colega passou se tornarem cotidianos. Porém, como casa da cidadania, a OAB não pode normalizar a barbárie, e sempre se colocará de pé e vigilante na defesa não só das prerrogativas da advocacia, mas de todo o estado de direito e dos direitos humanos.
Ao colega Orcelio Ferreira Silverio Junior e à toda advocacia, nossa solidariedade, respeito e comprometimento em coibir que esses atos fiquem impunes e sem respostas. O papel de nossa instituição será mantido e a justiça dará a resposta à altura aos criminosos que agiram covardemente contra a dignidade do nobre colega.
À advocacia petrolinense reafirmamos nosso compromisso em zelar pela defesa de nossas prerrogativas, assim como, manter diálogo constante com as autoridades policiais de nossa região para prevenir tais atos, buscando sempre um tratamento adequado aos advogados e aos cidadãos que venham a passar por algum procedimento policial.
Nossa luta pelos Direitos Humanos continua na certeza que passaremos por esses tempos turbulentos em nosso estado de direito.Petrolina, 22 de julho de 2021.