Um ex-aluno abriu fogo nesta quarta-feira (14) em uma escola de ensino médio na Flórida, sudeste dos Estados Unidos, em um ataque que fez 17 mortos, segundo a Polícia, e deixou estudantes assustados em suas salas de aula, enviando mensagens para amigos e parentes pedindo ajuda.
A Polícia informou que um suspeito foi detido depois do incidente na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas em Parkland, cidade 80 km ao norte de Miami.
As autoridades identificaram o suspeito como Nicolás Cruz, um jovem de 19 anos, que foi aluno desta escola, mas foi expulso por problemas disciplinares.
O ataque a tiros, um dos 18 registrados nos Estados Unidos desde o começo do ano, traz de volta o tema da epidemia da violência armada no país e o fácil acesso a armas, com 33.000 mortes anuais relacionadas com armas de fogo.
Catorze vítimas haviam sido identificadas e levadas a hospitais locais, informou a delegacia do condado. Segundo informes prévios, entre 20 e 50 pessoas teriam ficado feridas.
O presidente Donald Trump enviou seus pêsames pelo Twitter.
“Minhas orações e minhas condolências às famílias das vítimas do horrível tiroteio na Flórida”, escreveu. “Nenhuma criança, professor ou qualquer outra pessoa deveria se sentir inseguro em uma escola americana”, acrescentou.
Desde janeiro de 2013, “houve pelo menos 283 tiroteios em escolas em todo o país, o que dá em média uma escola por semana”, segundo Everytown for Gun Safety, grupo sem fins lucrativos, que promove o controle de armas.
Desde o massacre de 2012 na escola de ensino fundamental Sandy Hook em Newtown, Connecticut, onde 20 crianças e seis adultos foram mortos a tiros, os procedimentos de alertas e as simulações de emergência se multiplicaram nas escolas dos Estados Unidos.