O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, no dia 16 de setembro de 2023, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) “merece ter a sua existência repensada”. A declaração do ministro do STF foi feita depois da morte da menina Heloísa dos Santos Silva, de apenas 3 anos, baleada na cabeça por um agente da PRF, no Rio de Janeiro.
Na noite deste sábado, 15 de fevereiro de 2025, uma Delegacia de Policia Civil no Rio de Janeiro foi alvo de bandidos que tentavam resgatar um preso. Agentes da PC Carioca foram baleados, graças a Deus já foram liberados. No entanto, é preciso que as autoridades do Brasil sejam unânimes quanto a necessidade de combater com veemência o crime organizado.
Quando um profissional de terminado órgão da segurança pública cometer um erro, é preciso que se faça a devida apuração dos fatos para que não venham condená-lo sumariamente. Sobre tudo, quando em primeira análise tenta de forma precipitada condenar todo o órgão por conta do erro cometido por uma única pessoa, e assim fez o ministro Gilmar Medes.
Passa a ser no mínimo estranho quando uma autoridade observa com facilidade erros dos agentes de segurança, sem a mesma observância para os serviços dos órgãos e seus integrantes prestados a sociedade. Ainda quando manifestam indignação em erros isolados, sem ter a mesma capacidade de indignação quando o crime destrói vidas e toda uma família.
Nossa repulsa aos profissionais de segurança que não cumprem com seu dever, bem como, nossas considerações aos que prestam relevantes serviços à sociedade. As autoridades desse País deveriam fazer diferenciação entre os bons e os ruins, enaltecer os que garantem segurança a sociedade e ser incondicionalmente defensor do combate permanente da criminalidade. Então ao invés de repensar a existência da PRF, é de mais valia investigar e punir agentes que não cumpram suas funções ou cometa erros, mas, quanto ao crime organizado, vemos uma massiva relativização de crimes.